Nichelino (TO). Amante de cães Daspo: quem maltrata os animais pagará as consequências.

O termo “daspo” está indissociavelmente ligado ao mundo do desporto. Mas o que aconteceria se esta ferramenta fosse estendida à proteção dos animais? Esta é a pergunta que se fez Fiodor Verzola, conselheiro para políticas de direitos dos animais de Nichelino, ao propor a introdução do “cachorro daspo”.
A ideia nasceu da observação de que, muitas vezes, aqueles que são culpados de maus tratos aos animais conseguem escapar a qualquer sanção eficaz e repetem os seus actos cruéis. A proibição dos cães, ao impedir que estas pessoas tenham animais, representaria um elemento dissuasor eficaz e um avanço significativo na luta contra o abuso de animais.

Como sublinha o vereador Verzola, o cão daspo é uma ferramenta fundamental para quebrar o ciclo vicioso de violência contra os animais. A criação de uma lista negra, na qual serão incluídos tanto os condenados como os denunciados por maus tratos, evitará que estas pessoas repitam os seus actos cruéis. Além disso, a obrigação de frequentar cursos de educação canina antes da adoção representa um passo decisivo na prevenção, promovendo uma cultura de responsabilidade e respeito para com os animais.

Atualmente, as regulamentações italianas apresentam uma lacuna significativa na proteção dos animais. Qualquer pessoa, mesmo quem tenha cometido crimes violentos, pode adotar um cão, salvo se o abrigo ou associação recusar a adoção, mas sem obrigação legal. Além disso, os cursos de adestramento de cães pré-adotivos não são obrigatórios. É neste contexto que a proposta do cão-guia, apresentada pelo vereador Verzola, revela-se fundamental. Não só protege os animais, como também preenche uma lacuna regulamentar, investindo na prevenção e no bem-estar dos animais e das pessoas.

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