
Três anos após a introdução da proteção dos animais na Constituição, apenas 20,5% dos atos legislativos aprovados estão alinhados com esse princípio, enquanto quase 80% o desconsideram. Isso foi revelado por uma análise de Legambiente na câmara e no Senado, que contava 91 atos (de 617 no total desde 2022) contendo referências a animais, igual a 14,75% do total.
A proteção dos animais na Itália parece se concentrar principalmente nos animais de estimação, deixando a vida selvagem descoberta. O Legambiente destaca como o último ainda não tem uma proteção criminal adequada, com caça furtiva que, apesar de sua gravidade, é punida com uma multa simples, uma penalidade insignificante em comparação com as penalidades graves previstas em outras nações.
Legambiente pede intervenções urgentes ao governo e ao Parlamento para desbloquear leis fundamentais para a proteção dos animais, hoje em Stall. Em particular, a associação exorta a aprovação do crime de caça furtiva, conforme exigido pela Diretiva Europeia de 2024, a introdução de um rótulo ‘livre de gaiolas’ para fazendas éticas e acesso universal aos cuidados veterinários.