Direitos dos Animais: O que a Constituição diz? Vamos fazer um balanço.

Legambiente rejeita o trabalho do legislador sobre proteção animal. Três anos após a modificação da Constituição, a Associação Ambiental destaca como quase 80% dos atos aprovados ignoram o princípio da proteção animal, deixando espaço para 20,5% miseráveis ​​de intervenções virtuosas.

Enquanto os animais de afeto recebem atenção e proteção crescentes, os animais selvagens permanecem vítimas de um vazio legislativo. A caça furtiva, por exemplo, é punida com penalidades insignificantes, como diversão simples, ao contrário do que acontece em outros países como Indonésia, África do Sul e Tailândia, onde anos de prisão são riscos para o mesmo crime.

Apesar dos inúmeros projetos de lei apresentados no Parlamento para implementar o princípio constitucional da proteção animal, a maioria deles ainda está bloqueada, sem que o processo legislativo tenha feito nenhum progresso significativo.

A proteção dos animais na Itália ainda é um caminho acidental, apesar de sua entrada na Constituição há três anos. Legambiente, através de uma análise aprofundada da atividade legislativa, revela dados preocupantes: apenas 14,75% dos documentos aprovados de 2022 a 2024 dizem respeito a animais, e destes, quase 80% não respeitam o princípio constitucional de proteção. Ainda mais grave, uma parte dessas medidas piora até a situação. A associação também lança um alarme para o bloqueio de inúmeras propostas de leis de melhoria e sublinha como a atenção política se concentra acima de tudo em animais de afeto, deixando a testa de animais selvagens, vítimas de caça furtiva e sem proteção adequada descobriu criminosos.

O Legambiente conduziu uma análise aprofundada dos bancos de dados parlamentares (Câmara e Senado) para verificar o impacto dos novos princípios constitucionais na proteção animal. A investigação, relacionada ao período 12 de fevereiro de 2022 a 31 de janeiro de 2024, examinou as leis aprovadas e as propostas legislativas apresentadas pelo governo, grupos parlamentares, parlamentares individuais, iniciativas populares e conselhos regionais. Diferentes tipos de atos legislativos foram incluídos na análise, incluindo leis, decretos legislativos, decretos, decretos do Presidente do Conselho de Ministros e Decretos Ministeriais.

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